Depende

Depende do acordo. Se o aquecimento global é uma realidade, causada pela intervenção humana e conducente a uma catástrofe, então deveria assinar-se um acordo maximalista. Se o aquecimento global é uma realidade, causada pela intervenção humana e não conducente a uma catástrofe, então poderia ir-se para um acordo mais moderado. Se o aquecimento global é uma realidade, independente da intervenção humana e conducente a uma catástrofe, então não há acordo que valha. Se o aquecimento global é uma realidade, independente da intervenção humana e não conducente a uma catátrofe, idem, e para além disso está tudo bem.

Há muitas hipóteses, mas só nos apontam uma solução: o acordo maximalista. Ora, eis aqui algo que seria uma realidade, causada pela intervenção humana e conducente a uma catástrofe. Vale a pena assinar esse acordo? De qualquer maneira, não vai ser assinado (apesar das belas fotografias de concórdia que aparecerão nos próximos dias), entre outras razões porque o “havaiano tóxico” (foto acima) parece tão amigo do fumo quanto o seu predecessor, o “texano tóxico”.

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